kit gay

O absurdo do "Kit gay"

Por Razão Consciente

Não me admiro se nos próximos anos aprovarem a legalização do incesto, da pedofilia, da zoofilia e de tantas outras "filias" e "ismos" que existem por aí. Afinal, a humanidade chegou num estágio de desconstrução de valores tão avançado que não será de admirar se projetos deste tipo forem aprovados e implantados sobre o pretexto da "liberdade de opção sexual". A sexualidade humana vem perdendo cada vez mais princípios e critérios, que eram naturais em quase todas as sociedades, até mesmos nas mais simples. Princípios estes que não surgiram gratuitamente, ou "pelo preconceito da sociedade", mas que tinham suas razões. Afinal, como diz Laraia em seu livroCultura, um conceito antropológico, "toda cultura tem sua lógica própria".Talvez, no futuro, chegaremos em um momento onde qualquer tipo de relação sexual será tida como normal, até mesmo com objetos inanimados como uma pedra, menos a relação monogâmica entre pessoas de sexos opostos.

Antes que me acusem de homofóbico, quero deixar claro que realmente não tenho nada contra os gays. São seres humanos como qualquer outros e por isso devem ser respeitados e amados como seres humanos que são. Abomino toda forma de discriminação, de violência, intolerância e perseguição e concordo plenamente que a homofobia deve ser combatida. Afinal as pessoas têm o direito de seguirem o caminho que escolheram. E defenderei sempre que for necessário a liberdade de escolha individual das pessoas, mesmo que não concorde com elas. O que eu não posso concordar jamais é que este argumento da liberdade de opção sexual seja usado como pretexto para incentivar a homossexualidade entre as crianças, como propôs o projeto de distribuição dos Kits pelo ministério da educação.

Afinal de contas o que se viu no projeto não tinha quase que nada a ver com o combate á intolerância. Como é consenso da maioria, o que se viu foi uma verdadeira promoção da homossexualidade para crianças. Diga-se ainda de crianças de 7 a 10 anos que mal sabem distinguir a mão direita da esquerda e que não tem uma sexualidade firmada ainda. Está claro que a intenção do projeto não era o combate do preconceito, mas a promoção e o incentivo à prática homossexual.

A violência e o desrespeito na escola, inclusive contra os gays, é um tema que realmente precisa ser trabalhado. Os cerca de 3 milhões de reais que foram gastos com o kit gay teriam sido melhor empregados num kit sobre o bullying, que é um problema bem mais grave e importante e que também incluiria a violência contra homossexuais. Porém, como o interesse era fazer apologia das práticas homossexuais para crianças e não combater a violência, é claro que esta idéia não lograria êxito.

Mas ainda há quem defenda a idéia. Argumentam que a maioria das crianças já não são inocentes estando algumas já erotizadas nesta faixa de idade. É verdade que parte das crianças estão precocemente erotizadas, mas é dever de todos, principalmente do estado combater este problema e não institucioná-lo. A pedofilia também tem sido comum ultimamente e nem por isso deve ser legalizada!

E este projeto, apesar de ter sido vetado pela presidente, não foi abortado de vez. Como afirmou a própria Marta Suplicy, eles não desistiram da ideia e estão preparando um kit que seja mas digerível pela sociedade. Não podemos afirmar nada precipitadamente, mas se o novo kit seguir as mesmas linhas do anterior, mas uma vez a apologia à conduta homossexual estará presente. A sociedade precisa estar de olhos bem abertos!

FONTE: Blog eu penso diferente.